domingo, 18 de novembro de 2007

7 - Rama

Segundo A.Leterre, em seu livro “A vida oculta e mística de Jesus – As Chaves Secretas do Cristo” – Editora Madras - Rama é um personagem que aparece na história, logo após do desaparecimento da Atlântida, difundindo a religião atlante ”...pela África, pela Índia, pelo Egito e pela Mongólia, onde ainda existe.” Pg.51

“A existência desse personagem foi descoberta por Fabre d’Olivet, porém mais profundamente pesquisada por Saint-Yves, que remontou a 86 séculos.” Leterre - 217

“Segundo sérios estudos, o Budismo, escrito há cerca de 1.300 anos antes de Cristo, é originário do Bramanismo, religião que Rama (Ba-Rama, Brahma) implantou na Índia, na Pérsia e no Egito, oriunda provavelmente da Atlântida, por se encontrarem vestígios na América, no México, no norte europeu e na própria África.” Leterre - 127

“A palavra hebreu vem de Ebyrech, pequena localidade da Pérsia (I-Ram), hoje Irã, onde Rama instalou-se com o povo céltico que trouxera da Europa, juntamente com o de Thor (Touraneanos).

E, ...Rama significa Carneiro (Árie), daí o motivo de chamar-se esse povo – gente de Árie – os arianos – sem que isso constitua raça, como erradamente se propala nos dicionários.”
Leterre - 67

“...(o)” Signo de Salomão”[1],...representa simplesmente sua figura geométrica, hexagonal, despida dos atributos conhecidos por aquele sábio rei, depositário... da tradição de seu pai Davi (árvore genealógica de Jesus), que cultuava a religião de Tama, da qual Ab-Ram (Abrão) havia sido um dos Pontífices, pois tal é a significação de Ab-Rama: paternidade, filiação de Rama, no tempo em que vivia o homem que representava essa Congregação em Uhr, transformado mais tarde em Ab-Ra-Ham (Abraão) ...” Leterre – 36

Ab-Ram (Abraão), ou anteriormente o homem que personificava a Academia ou o Templo de Rama, ou melhor, o Princípio Religioso, já que era Pontífice em Uhr, não se conformando com a anarquia reinante na Babilônia, resolveu de lá retirar-se com seu Colégio, ou seja, com sua Congregação.

Nessa retirada, passando por Salém (cidade da Paz), hoje Jerusalém, no monte Tabor, ficou muito admirado de ainda encontrar um Pontífice de sua Ordem, pois a perseguição implacável do ionismo havia dizimado grande número de sábios (magos), destruindo seus colégios, de onde a explicação de não se conhecer a genealogia e ainda menos parentela, isto é, colegas Pontífices, que não mais eram eleitos nos templos, e não pai ou mãe ou primos ou cousa que valha, como se traduziu nas Bíblias...

Esse pontífice, cujo nome, ou antes, cujo título usado por seus antecessores era Milik-Shadai-Ka, corrompido pelas traduções em Mil-chi-se-de-ka[2], que significa Rei de Justiça, era um dos últimos sobreviventes filiados à ordem de Rama...

Ora Abram (Abraão) chamava Deus de Senhor Jeová[3]; logo, o Deus de Melquisedeque devia ser o mesmo, e esse Deus seria o de Rama, conhecido na Caldéia...

Se por um lado, Abrão curvou-se a Melquisedeque pagando-lhe o dízimo da Ordem, é claro que Jacó e seus descendentes eram todos filiados à mesma Ordem de Rama (de Ab-Ram) como claramente se verifica no Pantateuco.

Por outro lado, Deus (Jeová) fez um pacto com Abraão e prometeu tornar sua geração tão grande como os grãos de areia.
[4]

E, se Jeová não mente, esta é que deve ser a religião da humanidade."

“Na Bíblia
[5] diz-se que Moisés é filho de Amram (Am-Rama), Ordem de Rama, e de sua mãe Io-Ka-Bed,...sendo A-Ram (Aarão) seu irmão...que não se trata aqui de filiação carnal,... mas sim de filiação intelectual do templo que o iniciou.” Leterre 68

“...Am-Ram, ...significa o Sacerdócio de todos os países ortodoxos, a Tribo de Levi, a Casta Sacerdotal...

Em egípcio primitivo, em hebraico e em árabe, Am significa origem, descedência, família, mãe, metrópole, regra.

Em árabe, essa raiz exprime ainda a ação de servir de tipo e modelo, de regular e de metodizar, de ser ou ter um princípio ou uma causa.

Logo, no hierograma de Am-Ram, Moisés significa hermeticamente a quem possa compreender, que ele é o herdeiro da tradição teocrática e social de Rama por Io-Ka-Bed, isto é, pelo santuário de Io ou de Ísis.” Leterre – 70

“De onde resulta que Moisés não foi filho carnal, nem de hebréia, nem de Amram e Iokabed; mas filho espiritual, filiado e iniciado nesses templos e categoricamente declarado ali o depositário da Religião de Rama por Am-Ram, Ab-Ram e pelo último Pontífice da Ordem, o famoso Malquisedeque.” Leterre - 71

Ora, sendo Moisés o depositário das tradições e da religião de Abraão; e se Davi, os profetas e o próprio Paulo repetiam que o Messias havia de ser o Pontífice Eterno, segundo a Ordem de Melquisedeque; e se Jesus venerou, de fato, como dizem os Evangelhos, Abrão, Jacó, Davi, Moisés e todos os profetas, será possível restar a mais leve dúvida acerca da religião de Jesus, que ele mesmo não cessava de frisar, dizendo que a doutrina que prega não era sua, que vinha cumprir as escrituras sem faltar uma vírgula, e que ela perduraria até a consumação dos séculos? Leterre - 72

“...a religião professada na Terra há 8.6000 anos, era a de Rama, transmitida a Melquisedeque[6], a Abraão, a Moisés, e que Jesus veio confirmar com seu sangue.”
Leterre - 92

“Para mostrar o que significava naquela época ser Rei de Justiça, ser Millik-Shadai-Ka, ou seja, Melquisedeque, damos em seguida a tradução feita por Cabas, do Papiro de Torino, encontrado ultimamente no túmulo de Tutankhamon, faraó rei de Tebas, que viveu há cerca de 3.350 anos. Diz ele:
“Eu puno os criminosos.
As palavras que os homens proferem não as conheço, mas vejo suas ações.
Ora, pois, eu digo: Tende ânimo, livrai-vos de castigar inocentes, eu estou com os Reis de Justiça.
Mas qualquer coisa que tenha sido feita, que aquele que a fez, a veja cair sobre sua cabeça.
Eu protejo...e estou com os Reis de Justiça que estão presentes perante Amon.”

“Amon quer dizer: Lei do Carneiro – Lei de Rama.
Amon era o Verbo dos egípcios e sua palavra é textualmente encontrada no Evangelho de João.”
Leterre - 72

“...Os egípcios conheciam o Carneiro como o deus primitivo Amon ou Amun, cujo nome significa ‘o escondido’. Essa antiga deidade de cabeça de carneiro, dizia-se, era a força por trás do vento invisível. Era também chamado ‘aquele que habita todas as coisas, imaginado como a alma de todos os fenômenos terrenos... Amon é o espírito criativo original que gera o universo manifesto a partir de si mesmo...”
A Astrologia do Destino – Liz Greene – pg. 162 – Editora Pensamento

Assim Brahman é descrito no Upanishad – livro sagrado do Hinduísmo:
“ Aquele em quem se acham entrelaçados o céu, a terra e a atmosfera
E o vento, juntamente com todos os sopros vitais,
Somente ele pode ser considerado como Alma única.”
Fonte: Tao da Física - Fritjof Capra - pg- 110

Coincidência duas descrições de deuses de terras distantes, retirados de fontes diferentes, serem tão semelhantes?



“A arca de Moisés, chamada de aliança, entre Jeová e o povo de Israel, era uma cópia, embora portátil, do Tabernáculo de Tebas, capital de cem portas do alto Egito, que floresceu numa adiantada civilização há cerca de 8.000 anos e centro da religião de Rama. Em seus templos figuravam o Náos, isto é, o Sacrário, sobre o qual se via a estatueta de Ammon (Carneiro), que respondia às consultas do Sacerdócio.

Na Igreja Romana, vê-se o mesmo Sacrário e o Cordeiro. Na Arca de Moisés, essa estatueta é substituída por uma mesinha, que a Bíblia chama de Propiciário, confirmando, assim, a proibição de idolatrar imagens.

O lugar misterioso das consultas, chamado na Bíblia, Santo dos Santos, é idêntico ao que existia em Tebas.

Na Igreja Romana é o altar.
...
Os dois querubins emblemáticos, ...tinham a mesma analogia da estatueta de Ammon com cornos (Carneiro); por isso Moisés é representado com esses adornos. A própria Bíblia consigna que o Eterno (Jeová) ameaça seu povo com seus cornos.

Ora, será admissível que Jeová tivesse ordenado a Moisés a construção dessa Arca, copiando-a do culto de Ammon? É mais verossímil que esse legislador tivesse recebido nos templos de Jetro...”
Leterre pg.63



Em Êxodo cap 3.v1 a 6 temos o seguinte relato:
“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro...
e levou o rebanho atrás do deserto, e veio ao monte de Deus
[7], a Horebe.
E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça;
e olhou, e eis que a sarça não se consumia...
E vendo o Senhor que se virava para...ver,
Bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse:
Eis-me aqui.
E disse: Não te achegues para cá,
Tira os teus sapatos dos teus pés;
Porque o lugar em que estás é terra santa (Mídia)
Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai,
O Deus de Abraão,
O Deus de Isaque, e o Deus de Jacó.”


Diz o texto do Ramayana:
“Por ordem de Rama,
O carro maravilhoso subiu com enorme estrondo
Para uma montanha de nuvens...
[8]

Diz o texto do Mahabharata:
“Bhima voou com sua vinnama num raio imenso
que tinha o clarão do sol e cujo ruído era como o trovejar de um temporal...”
[9]

Diz o texto de Êxodo sobre o episódio do recebimento dos Dez Mandamentos cap.19.16:
“E aconteceu ao terceiro dia, ao amanhecer,
que houve trovões e relâmpagos sobre o monte (Sinai),
e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte,
de maneira que estremeceu todo o povo..
.v.18 E todo o monte do Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo:
e subiu como fumo dum forno, e todo o monte tremia grandemente.”


“No entanto, esses dez mandamentos não foram ditados nessa ocasião a Moisés pelo Supremo Criador, como se depreende da história mal contada na Bíblia, visto que tais mandamentos já existiam na Índia milhares de anos antes de Moisés subir no Sinai.
....
Os apregoados dez mandamentos da Lei de Deus,...não foi gravado, como se diz, em nenhuma pedra por Deus.

Esses mandamentos já existiam na religião brâmane e se dividiam em três espécies:
Pecado do Corpo
Pecado da Palavra
Pecado da Vontade

Os quais de desmembrarem nos dez mandamentos pela seguinte forma:

Vedas Moisés
Do Corpo:
I – Bater... I – Pai e Mãe honrarás....
II – Matar seu semelhante.... II – Não matarás...
III – Roubar..... III- Não furtarás
IV – Violar mulheres.... IV – Não adulterarás

Da Palavra:
V - Ser falso (dissimulado)... V – Não darás falso testemunho...
VI – Mentir.... VI – Não mentirás
VII – Injuriar...... VII – Um só deus adorarás...

Da Vontade:
VIII – Não desejar o mal.. VIII – Não caluniarás
IX – Não cobiçar o bem alheio IX – Não cobiçarás a mulher..
X – Ter dó dos outros.... X- Amarás ao próximo ....[10]

Leterre - 59



Moisés

Em Mateus 2. 18 , na seqüência do extermínio das crianças recém nascidas, logo após o nascimento de Jesus, por Herodes temos o seguinte:
“Em Rama se ouviu uma voz,
Lamentação choro e grande pranto:
Raquel chorando os seus filhos,
E não querendo ser consolada,
Porque já não mais existem”

Mas Herodes é rei de Belém, e os meninos mortos eram crianças de Belém, como indica claramente o texto, então Rama não é nome de uma “cidade”, como de início poderia se pensar, por outro lado, Raquel é a esposa de Jacó[11], aquele que viu a escada que subia até o céu[12], e que depois foi rebatizado pelo nome de Israel[13], o patriarca dos doze “filhos de Israel”, ou doze tribos de Israel, entre as quais estão Judá – que deu origem aos judeus; e Levi – que deu origem aos levitas, os sacerdotes destinados aos cuidados do Templo, sobre os quais fala o livro do Levítico.

Voltando a Raquel, ela era estéril, e somente depois de algum tempo consegue dar à luz um único filho cujo nome é Dã, que aparece, de novo, em Deuteronômio 33.22, quando Jacó (Israel), em seu leito de morte abençoa todas as tribos, dizendo que Dã ‘é um leãozinho’.

Em Josué 19.40 a 47, temos a indicação que à Dã coube as terras de Lesem, que passou a chamar-se Dã, cujos habitantes eram os daneus, já durante a tomada da Palestina, sendo que Belém era uma cidade do domínio de Judá, bem distante, aliás, dos domínios de Dã. Tudo isso durante a tomada da Palestina 1.200 anos antes de Jesus, sendo portanto Raquel um personagem muito anterior, mas que, assim mesmo, chora os seus filhos que são as vítimas da chacina ordenada por Herodes.

Os daneus, aparecem em um episódio um tanto confuso em Juíses cap. 17 e 18:
Diz o texto que havia um homem da montanha de Efraim chamado Mica, que faz uma escultura em fundição, e que tinha ele uma casa de deuses, e também fez um éfode[14] e terafins[15], e consagrou[16] a um de seus filhos, para que fosse sacerdote[17]. Um levita, vindo de Belém, chega à casa de Mica, e este o convida para ficar com ele e ser seu sacerdote, em troca ganharia dez moedas de prata por ano, casa, roupas e comida, e o levita concorda com a oferta,
sendo ele consagrado por Mica.

Naquele tempo, os daneus buscavam para si uma terra para habitar, pois não estavam satisfeitos com o território que lhes havia sido determinado, (segundo o texto), e enviaram homens para ‘espiar e rastejar a terra’, e estes chegaram até as montanhas de Efrain[18], e chegando perto da casa de Mica, reconheceram a voz do levita (?)[19], e perguntaram a ele o que estava fazendo ali, e o levita contou a história de que servia de sacerdote à Mica, fizeram então uma consulta com o levita, se tudo ia se sair bem com eles, e o levita disse que sim.
Voltaram os daneus para sua terra, e contaram que acharam uma terra muitíssimo boa, e reuniram um exército de 600 homens armados, e vão para a casa de Mica, interessados no éfode e na escultura, e tomaram a imagem, o éfode, levando o levita com eles, diz o texto, no Cap 18. 19:
“...vem conosco, melhor que sejas por pai e sacerdote da casa de um só homem, do que ser sacerdote duma tribo e de uma geração em Israel?”

E o levita sai em companhia dos daneus, e Mica indignado corre atrás deles,
reclamando a perda dos deuses feitos por ele e do sacerdote,
sendo ameaçado de morte pelos daneus, que seguem viagem de volta à terra de Laís – onde morava um ‘povo quieto e confiado’, e mataram a todos, e queimaram a cidade, e sobre os seus escombros reedificaram uma cidade e habitaram nela, e a chamaram Dã.
E assim termina o texto, v30 e 31:
“E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultua, e Jônatas[20]
,...e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos daneus, até o dia do cativeiro da terra.[21] Assim pois a imagem de escultura que fizera Mica, estabeleceram para si,
todos os dias que a casa de Deus esteve em Silo.”

Este confuso e contraditório texto, parece que esconde ‘algo’,
as leis mosaicas contidas na Bíblia proíbem as imagens – Ex. 20.4 e 23
os levitas eram naturalmente encarregados de zelar por todas as tribos – Num.1.47 a 54
por que esse interesse pela imagem e pelo levita de Mica?
qual segredo havia nessa imagem e nesse levita que foi consagrado por Mica?
o ato de unção e consagração era restrito aos sacerdotes – Ex.30.22 a 33
talvez esse levita tenha sido iniciado por Mica em uma ciência desconhecido pelo povo de Israel, e, portanto ‘especial’. Seria ele um sacerdote de Rama?

Só sei que em Rama se ouviu uma voz de lamentação, e Raquel chorou por seus filhos, quando Herodes manda matar todos os recém nascidos, logo depois da fuga de Jesus menino para o Egito, cumprindo-se assim duas profecias:
Do Egito chamarei o meu filho – Jesus (Mateus 2.15)
e a profecia de Jeremias cap.31 que diz que:

v.9 – “...sou um pai para Israel e Efraim é o meu Primogênito.
v.15 a 17 - “Assim diz o Senhor: Uma voz se ouvirá em Ramá, lamentações e choro: Raquel chora seus filhos.... Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos: porque há galardão para o teu trabalho,...pois eles voltarão da terra do inimigo. E há esperanças no derradeiro fim para os teus descendentes,...porque teus filhos voltarão para os seus termos
[22]

Jeremias foi um profeta que, fez oráculos contra Judá e Jerusalém, ele repreende a forma como o povo de Israel se comporta, em Jerusalém (cap. 2) com a seguinte mensagem do Senhor:

“v.5...que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?
v.7 Eu vos introduzi numa terra fértil...mas quando entrastes nela contaminastes a minha terra, e da minha herança fizestes uma abominação.
V8. ....E os que tratavam da lei não me conheceram...
v33 Como ornamentais o teu caminho para buscares o amor!
De sorte que até às malignas ensinastes os teus caminhos.
v.34 Até nas orlas dos teus vestidos se achou o sangue
das almas dos inocentes e necessitados: não cavei para o achar...”

Nesse pequeno trecho aqui reproduzido, fica claro que o povo de Israel, é duramente repreendido, onde até a maldade (malignas) aprenderam novos caminhos com eles, estando evidente o sangue inocente por eles derramado, ‘na orla de seus vestidos’.

Fica claro nos textos bíblicos a divergência entre os profetas e os sacerdotes. Em Mateus 23[23], Jesus censura os fariseus e os escribas, num texto forte e indignado, onde Jesus os chama de ‘hipócritas’ e ‘raça de víboras’ e os acusa de serem os descendentes daqueles que derramaram o sangue dos profetas –v 30 e 31. Isto porque os sacerdotes dominavam as Leis e a aplicavam e as criavam de acordo com suas próprias idéias, e Jesus, em sua missão, vem trazer não um Novo Testamento, mas recuperar a Verdade, e com isso, foi morto pelos escribas e fariseus.

“As escrituras hebréias... denunciam claramente os traços de uma dupla origem. Seu Gênesis é pura e simplesmente uma reminiscência do cativeiro na Babilônia. Os nomes de localidades, homens e até objetos, mencionados no texto original, são encontrados entre os caldeus e acadianos... Insiste-se em contestar que as tribos acádias da Caldéia, da Babilônia e da Assíria tivessem qualquer relação de parentesco com os brâmanes do Industão;...os acadianos... eram simplesmente imigrantes da Índia, berço da humanidade,... e cujos sacerdotes adeptos se detiveram para civilizar e iniciar um povo bárbaro... homens da ciência demonstraram que a civilização babilônica não nasceu nem se desenvolveu naquele país. Foi importada da Índia, e os que a introduziram eram brâmanes hindus.” Isis sem Véu vol I pg 575 -576. (fonte DS?)

Parece que fechamos o círculo, e que Moisés, Iniciado no Egito, reteve os ensinamentos de uma doutrina milenar, que muito provavelmente ficou sob a guarda de alguns escolhidos, entre eles os essênios, não “inventando” nenhuma religião, mas apenas levando adiante uma Tradição Oculta e Antiga, que infelizmente foi deturpada ao longo dos séculos, por ignorância, prepotência e desejo de poder das diversas religiões que se basearam não nos textos simbólicos e ocultos, muito menos na Verdade, preferindo optar por textos criados e/ou interpretados pelos próprios levitas, fariseus, padres, pastores e outros, que deram a forma da nossa Bíblia atual, cheia de contradições e mitos sem o menor fundamento, a não ser que tenhamos a capacidade de ler nas entrelinhas, a verdade que aí se oculta, por mérito e obra das Igrejas.
Se, por um lado, reconheço que é necessário “simplificar” os ensinamentos de modo que estes possam ser compreendidos pelos não Iniciados, por outro lado não aceito, de modo algum, a fanática postura das Igrejas em se projetar como donas da verdade, empurrando ‘goela abaixo dos fiéis’ seus dogmas, sob pena de excomunhão, castigo divino, ira de “Deus”, etc. Mostrando um Deus antropormófico, que se arrepende, que faz pactos, que escolhe povos em detrimento de outros, cada uma delas, ‘puxando a brasa para sua sardinha’, e atacando a outra.
Mas, cada ‘fiel’ tem o pastor que merece, e como ovelhas obedientes seguem seu pastores em busca de favorecimentos divinos, em vez de Espiritualidade Superior. Tudo isso é lamentável, e tenho a esperança, de ainda nessa vida, poder presenciar o início de uma nova postura Religiosa e Espiritual, onde Deus, possa ser reverenciado como sendo a Unidade Primordial (que é) e não propriedade desta ou daquela religião em especial, que competem entre si tentando provar que o “Deus” delas é melhor que o “Deus” de outra...


[1] t
[2] Melquisedeque ver em Gen.14 18 a 24
[3] Gen.15.8
[4] Gen.12.2,3

[5] Ex.6.20
[6] Rei de Salém, sacerdote do Altíssimo, sendo Gen.14 v 18 a20, que relata o encontro de Melquisedeque e Abraão.
[7] Qual Deus? De Jetro?
[8] Fonte EDA - 75
[9] idem
[10] O decálogo manda Amar a Deus sobre todas as coisas – é o 1° mandamento, o “Amar ao próximo como a si mesmo é da doutrina de Jesus. – Mateus 22. 37 a 39.
[11] Gen. 29. 18 a 35 e cap 30, 6
[12] Gen . 28, 10 a 17
[13] Gen. 32.28
[14] Túnica que os sacerdotes hebreus usavam nas grandes cerimônias.
[15] ? não explica o que é
[16] Os sacerdotes e reis eram consagrados (tornar sagrado e santo) com a unção do óleo, tornando-se assim ungidos de Deus, e mediadores entre Deus e os homens. As coisas sagradas pertencem a Deus e as profanas – as não consagradas pertencem a Deus.
[17] Cargo esse destinado aos levitas da tribo de Levi.
[18] Efraim é o segundo filho de José e deu o seu nome a uma das doze tribos de Israel. José é o filho mais moço de Israel que é vendido como escravo por seus irmão, e que depois, no Egito, ocupando alto cargo, no reino do Egito, acolhendo seus irmão quando estes migraram para lá.
[19] Provavelmente – reconhecendo uma doutrina pregada pelo levita.
[20] O tal levita
[21] O cativeiro na Babilônia.
[22] Termos ou a Terra Prometida?
[23] Essa texto é tão fantástico que aconselho ser lido na íntegra, e pensado em sua verdade e mensagem.

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