Hinduismo ou Sanatana Dharma
O que normalmente é conhecido no Ocidente como “Hinduísmo” é, essencialmente, um fenômeno da Índia. Ele é a fé predominante pelo menos para cerca de 80% da população da Índia. Uma vez que a religião é uma forma de vida na Índia, o “Hinduísmo” forma parte integral da tradição da Índia inteira. A seguir, veremos uma breve e básica discussão sobre esta religião universal.
1. Definição
Não é fácil definir o Hinduísmo, porque se trata mais do que uma religião no sentido Ocidental, o modo como nossa história antiga o vê.
Também conhecido pelos praticantes como Sanatana Dharma, o qual significa “imperecível ou eterno”; religião/verdade/justiça, o Hinduísmo poderá ser mais bem definido como uma filosofia de vida, baseado nos antigos ensinamentos dos sábios e das Escrituras, tais como os Vedas e os Upanishads.
Hindu Dharma, numa analogia para estudo, pode ser comparada com os frutos de uma árvore (veja a figura), a qual tem
1 - suas raízes - representando os Vedas e Upanishads;
2 - o tronco - simbolizando a experiência espiritual dos enumeráveis sábios e santos; 3 3 - seus ramos - representando as várias tradições teológicas,
4 - e os frutos - conforme seus vários tamanhos e formas simbolizando as várias seitas e grupos.
De qualquer maneira, o conceito de Hinduísmo desafia uma definição completa, devido a sua exclusividade de ver os aspectos do sagrado.
1. Definição
Não é fácil definir o Hinduísmo, porque se trata mais do que uma religião no sentido Ocidental, o modo como nossa história antiga o vê.
Também conhecido pelos praticantes como Sanatana Dharma, o qual significa “imperecível ou eterno”; religião/verdade/justiça, o Hinduísmo poderá ser mais bem definido como uma filosofia de vida, baseado nos antigos ensinamentos dos sábios e das Escrituras, tais como os Vedas e os Upanishads.
Hindu Dharma, numa analogia para estudo, pode ser comparada com os frutos de uma árvore (veja a figura), a qual tem
1 - suas raízes - representando os Vedas e Upanishads;
2 - o tronco - simbolizando a experiência espiritual dos enumeráveis sábios e santos; 3 3 - seus ramos - representando as várias tradições teológicas,
4 - e os frutos - conforme seus vários tamanhos e formas simbolizando as várias seitas e grupos.
De qualquer maneira, o conceito de Hinduísmo desafia uma definição completa, devido a sua exclusividade de ver os aspectos do sagrado.
2. Característica única
O Sanatana Dharma possui uma característica única; Ele não possui um fundador, e tampouco uma doutrina central para a qual as controvérsias possam ser referidas para a resolução
Tampouco há dogmas e coisas do gênero, conforme as religiões do Ocidente.
Tampouco há um tempo referido como tendo um início.
O Sanatana Dharma não exige que seus adeptos aceitem uma ideia cultural em detrimento de outra, ou na que as pessoas de hoje costumam associar.
O Sanatana Dharma é marcado, também, por uma atitude segundo a qual ajeita-se as perspectivas culturais religiosas dos outros, que não a sua própria, sendo por isso caracterizado por uma rica variedade de ideias e práticas, resultando no que, aparentemente, seja uma multiplicidade de religiões que se abrigam som o nome de “Hinduísmo”.
Por conseguinte, o Hindu ismo é a única tradição religiosa que assim diverge nas suas premissas teoréticas, e expressões práticas, sendo como uma “compilação de religiões”.
De acordo com o filosofo Jeaneane Fowler, o Hinduísmo jamais poderá ser organizado dentro de um modo particular de sistema de crenças: monismo, teísmo, monoteísmo, politeísmo, panteísmo, panenteísmo – uma vez que estes sistemas são reflexos de suas muitas faces.
Tampouco há dogmas e coisas do gênero, conforme as religiões do Ocidente.
Tampouco há um tempo referido como tendo um início.
O Sanatana Dharma não exige que seus adeptos aceitem uma ideia cultural em detrimento de outra, ou na que as pessoas de hoje costumam associar.
O Sanatana Dharma é marcado, também, por uma atitude segundo a qual ajeita-se as perspectivas culturais religiosas dos outros, que não a sua própria, sendo por isso caracterizado por uma rica variedade de ideias e práticas, resultando no que, aparentemente, seja uma multiplicidade de religiões que se abrigam som o nome de “Hinduísmo”.
Por conseguinte, o Hindu ismo é a única tradição religiosa que assim diverge nas suas premissas teoréticas, e expressões práticas, sendo como uma “compilação de religiões”.
De acordo com o filosofo Jeaneane Fowler, o Hinduísmo jamais poderá ser organizado dentro de um modo particular de sistema de crenças: monismo, teísmo, monoteísmo, politeísmo, panteísmo, panenteísmo – uma vez que estes sistemas são reflexos de suas muitas faces.
3. Origens
A palavra “hindu” é derivada do nome do “rio Indus”, o qual flui através do norte da Índia. Nos tempos antigos, o rio era chamado de Sindhu, mas os Persas, que migraram para a Índia, chamaram-no de rio Hindu; a terra do Hindustão, e a seus habitantes de “hindus”. Assim, a religião seguida pelos Hindus veio a chamar-se de Hinduísmo.
De acordo com muitos historiadores, a origem do Hinduísmo está datada antes de 5.000 anos a.C.
Entretanto outros fazem uma datação muito anterior a essa...
De qualquer modo o Hinduísmo é considerado a religião mais antiga da história da nossa atual civilização humana, e, segundo Blavastsky
O Budismo, é uma emanação do Hinduísmo, e ambos são filhos de uma mesma mãe... a antiga Sabedoria Lemuro-Atlante.
“As tradições como a dos Boêmios, dos Franco-Maçons, dos Egípcios e a dos cabalista, corroboradas pela própria ciência oficial, estão de acordo em considerar a Índia como origem de nossos conhecimentos filosóficos e religiosos.” A Cabala - Papus – 120
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No Hinduísmo, encontra-se desde sistemas altamente intelectuais, que envolve conceitos metafísicos de alta complexidade, formando assim um corpo de doutrina esotérica, até práticas rituais populares ou exotéricas.
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Sem necessidade de, no momento, discorrer mais sobre o Hinduísmo, pois sua Tradição será extensamente abordada no decorrer desse estudo, tenho, no entanto a necessidade de apresentar sua literatura:.
1. os Vedas – a fonte espiritual do Hinduísmo, que forma uma coleção de antigos textos escritos por sábios e videntes. São 4 ao todo, sendo o mais antigo o Rig Veda, e no mais recente é o
2. Upanishads – que elabora um conteúdo prático e filosófico, contendo a essência da mensagem espiritual em seus versos.
3. Ramayana – sobra a vida de Rama.
4. Mahabharata – a antiguidade deste texto é um assunto controvertido, cada autor ou estudioso do assunto dão opiniões contraditórias, mas, é um épico que constitui a base da mitologia Hindu, onde encontramos o texto do
5. Bhagavad Gita - ou simplesmente Gita com é chamado, que relata a história de uma guerra entre duas famílias, onde fica claro que a ‘guerra’ é em sentido mais figurado do que real, representando, na verdade, a batalha espiritual da natureza humana em busca de iluminação, como podemos comprovar com o seguinte verso:
“Mata então com a espada da sabedoria
a dúvida nascida da ignorância que jaz em seu coração.
Fica em harmonia consigo mesmo, em Yoga ,
E ergue-te, grande guerreiro, ergue-te.”
Cp.4 v 42
aqui o termo Yoga significa segundo H.P. Blavatsky, - ‘completa tranquilidade mental’,
ou como Richard Wilhelm que traduz esse termo como significando um recurso ou meio de união entre os opostos, alcançando assim uma completa tranquilidade.
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No Hinduísmo, encontra-se desde sistemas altamente intelectuais, que envolve conceitos metafísicos de alta complexidade, formando assim um corpo de doutrina esotérica, até práticas rituais populares ou exotéricas.
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Sem necessidade de, no momento, discorrer mais sobre o Hinduísmo, pois sua Tradição será extensamente abordada no decorrer desse estudo, tenho, no entanto a necessidade de apresentar sua literatura:.
1. os Vedas – a fonte espiritual do Hinduísmo, que forma uma coleção de antigos textos escritos por sábios e videntes. São 4 ao todo, sendo o mais antigo o Rig Veda, e no mais recente é o
2. Upanishads – que elabora um conteúdo prático e filosófico, contendo a essência da mensagem espiritual em seus versos.
3. Ramayana – sobra a vida de Rama.
4. Mahabharata – a antiguidade deste texto é um assunto controvertido, cada autor ou estudioso do assunto dão opiniões contraditórias, mas, é um épico que constitui a base da mitologia Hindu, onde encontramos o texto do
5. Bhagavad Gita - ou simplesmente Gita com é chamado, que relata a história de uma guerra entre duas famílias, onde fica claro que a ‘guerra’ é em sentido mais figurado do que real, representando, na verdade, a batalha espiritual da natureza humana em busca de iluminação, como podemos comprovar com o seguinte verso:
“Mata então com a espada da sabedoria
a dúvida nascida da ignorância que jaz em seu coração.
Fica em harmonia consigo mesmo, em Yoga ,
E ergue-te, grande guerreiro, ergue-te.”
Cp.4 v 42
aqui o termo Yoga significa segundo H.P. Blavatsky, - ‘completa tranquilidade mental’,
4. Princípios fundamentais
Uma vez que “religião” e cultura são termos próximos e inter-relacionados no Hinduísmo, expressões como
Bhakti - devoção
ou Dharma - o que é correto,
Bhakti - devoção
ou Dharma - o que é correto,
bem como
Yoga - disciplina,
são usadas descrevendo os aspectos essenciais da religião.
O Hinduísmo tem a adoração ao ídolo ou Deidade;
crê na reencarnação da alma,
bem como nas leis do Karma - ação e reação;
na verdade ou Dharma,
bem como busca Moksha ou Libertação.
Entre os ideais morais do Hinduísmo encontra-se o
Yoga - disciplina,
são usadas descrevendo os aspectos essenciais da religião.
O Hinduísmo tem a adoração ao ídolo ou Deidade;
crê na reencarnação da alma,
bem como nas leis do Karma - ação e reação;
na verdade ou Dharma,
bem como busca Moksha ou Libertação.
Entre os ideais morais do Hinduísmo encontra-se o
Ahimsa ou não-violência,
bem como a Veracidade,
amizade, compaixão, coragem, perdão,
autocontrole, pureza e generosidade.
bem como a Veracidade,
amizade, compaixão, coragem, perdão,
autocontrole, pureza e generosidade.
Moisés e o Hinduísmo
“Esse inconparável legislador, que tinha à mão toda essa documentação nos templos de Jetro, ..., condensou e adptou essa tradição da Índia, da Pérsia e da Caldéia.
Moisés não ensinou nenhuma nova religião.
Ele foi o editor responsável,... da religião natural, tal como era praticada desde o começo da humanidade, e a prova disso é que ele mesmo, se refere aos livros escritos antes dele nascer e nos quais foi buscar seus conhecimentos.[2]
Moisés foi o primeiro que fez dessas doutrinas um facho e o transmitiu à posteridade, os profetas conservaram-lhe a chama e Jesus com ela iluminou o mundo...”
Leterre – 64
Essa relação do Judaísmo original com o Hinduísmo, é um fato indiscutível entre os Iniciados, mas para esclarecer ainda mais essa afirmação vamos às lendas:
No Bhagavad-Gita, Krishna aparece como sendo a encarnação humana de Vishnu – o Deus Supremo.
Conta a lenda que Krishna
“...encarnou-se a Si mesmo no ventre da irmã de um rei indiano; e Krishna nasceu, portanto, sem interferência de um homem[3]. Mas o rei, temendo o aparecimento de um rival, ordenara que todas as crianças recém-nascidas, de sangue real, fossem entregues à morte;[4] e Krishna foi, pois, transferido secretamente, por mão divina, para a família de um humilde pastor...O menino Krishna derrotou todos os esforços do mundo infernal feitos para o destruir...[5] Ao atingir a adolescência, Krishna matou[6] o seu tio tirano, conquistando fama universal. Por fim ele se retira para uma floresta, onde um caçador, tomando-o por uma rena, atirou-lhe uma flexa no calcanhar. Quando o caçador se aproximou e reconheceu Krishna, foi acometido pela dor; mas Krishna sorriu, abençoou-o e morreu.[7]” Louis Fischer em “Gandhy” pg25
Moisés não ensinou nenhuma nova religião.
Ele foi o editor responsável,... da religião natural, tal como era praticada desde o começo da humanidade, e a prova disso é que ele mesmo, se refere aos livros escritos antes dele nascer e nos quais foi buscar seus conhecimentos.[2]
Moisés foi o primeiro que fez dessas doutrinas um facho e o transmitiu à posteridade, os profetas conservaram-lhe a chama e Jesus com ela iluminou o mundo...”
Leterre – 64
Essa relação do Judaísmo original com o Hinduísmo, é um fato indiscutível entre os Iniciados, mas para esclarecer ainda mais essa afirmação vamos às lendas:
No Bhagavad-Gita, Krishna aparece como sendo a encarnação humana de Vishnu – o Deus Supremo.
Conta a lenda que Krishna
“...encarnou-se a Si mesmo no ventre da irmã de um rei indiano; e Krishna nasceu, portanto, sem interferência de um homem[3]. Mas o rei, temendo o aparecimento de um rival, ordenara que todas as crianças recém-nascidas, de sangue real, fossem entregues à morte;[4] e Krishna foi, pois, transferido secretamente, por mão divina, para a família de um humilde pastor...O menino Krishna derrotou todos os esforços do mundo infernal feitos para o destruir...[5] Ao atingir a adolescência, Krishna matou[6] o seu tio tirano, conquistando fama universal. Por fim ele se retira para uma floresta, onde um caçador, tomando-o por uma rena, atirou-lhe uma flexa no calcanhar. Quando o caçador se aproximou e reconheceu Krishna, foi acometido pela dor; mas Krishna sorriu, abençoou-o e morreu.[7]” Louis Fischer em “Gandhy” pg25
Om (ou Aum) é o mais importante símbolo religioso do Hinduísmo,
e significa o Espírito Cósmico
É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
É com o som do Damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança.
As vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.
[1] Não confundir com a Yoga que conhecemos, Aqui o termo significa ‘completa tranqüilidade mental’, segundo HPBlavastki, ou como Richard Wilhelm que traduz esse termo como significando um recurso ou meio de união entre os opostos, alcançando assim uma completa tranqüilidade.
[2] Moisés não foi testemunha ocular da Criação, do Dilúvio etc.
[3] Tal como aconteceu com Jesus – Mat. 1. 18
[4] Tal como aconteceu com Moisés – Ex 1. 15 a 22 e com Jesus – Mateus 2. 1 a 16
[5] Jesus também – Mateus 4.1 a 11
[6] Moisés mata um egípcio e foge para Midiã onde encontra Jetro, sacerdote de Ram
[7] “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” – Lucas 23.34
Sou Krishina Karl Moyses , israelita. Nasci em Israel e quando meus pais vieram para o Brasil ; registaram-me como cidadã Brasileira . Este blog é dos que possuem melhor midia - Deixe os homens sem palavras , apenas admire.
ResponderExcluirParabéns.
brigadim Krishina
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