segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

GEMATRIA DE PISTIS SOPHIA

ANEXO 3 - do livro trad. Raul Branco

A gematria é um sistema criptográfico milenar em que as letras do alfabeto representam um valor numérico, sendo a somatória do valor das letras de uma palavra ou expressão o valor gemátrico que se relaciona com o significado de outras palavras ou expressões com o mesmo valor gemátrico.

A gematria de Pistis Sophia é baseada no alfabeto grego, cujo valor numérico é apresentado à seguir.

Note-se que os símbolos usados para os números seis, noventa e novecentos são exclusivamente numéricos e não fazem parte do alfabeto.



A gematria não é a atribuição de valores aleatórios a letras ou palavras, mas sim a expressão atemporal de relações entre conceitos e números. Estas relações devem ter sido levada em consideração pelos sábios que “inventaram” a língua e o alfabeto grego, sendo a chave desta criptografia transmitida a outros sábios, com o passar do tempo.

Sua utilização no texto de Pistis Sophia é baseada nas relações numerológicas intrínsecas às palavras da língua grega, sendo que algumas palavras foram deliberadamente desenvolvidas para adaptar-se à mensagem do texto.


 As relações gemátricas podem ser estabelecidas de diferentes maneiras.

A mais simples é por meio da soma do valor das palavras numa expressão, ou mesmo de palavras soltas.

Em alguns casos a relação é estabelecida com a recíproca do valor da palavra, ou seja, o valor de um dividido pelo valor da palavra, considerando-se os dígitos e não o valor decimal.

Finalmente, as relações podem ser estabelecidas através da multiplicação ou divisão, geralmente seguindo uma proporção numérica derivada de razões matemáticas com números inteiros (2, 3, 5, 7, 12, etc.) ou os assim chamados irracionais (Pi. √2, √3, etc.).

Alguns exemplos tornarão claro o alcance do sistema.
Vejamos primeiramente alguns exemplos de relações simples:

 
 

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O nome de Jesus, obviamente serve-se a inúmeras relações gemátricas. Nosso objetivo neste anexo não é exaurir todas as relações possíveis, mas sim apresentar o escopo do sistema e alguns exemplos ilustrativos. Um importante exemplo, no caso de Jesus é:
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O fundamento de toda a manifestação é que do UM gerou-se o TRÊS e deste o SETE.

O UM, em sua primeira etapa da manifestação torna-se o Logos, que pode ser simbolizado como o ponto central da manifestação.

A natureza tríplice do Logos oriunda da Fonte Una poderia ser representada como três triângulos equiláteros com um vértice comum central formando um hexágono.
Os seis vértices do hexágono, mais o ponto central resultam no SETE.

Este mesmo relacionamento pode ser derivado do cubo.
Partindo de um vértice, uma linha hipotética é traçada para cada um dos outros vértices. Esta figura, então, em projeção horizontal resultaria num hexágono, que representaria as seis relações visíveis, e uma oculta (o vértice oposto ao vértice inicial ordenador).

Um relação fundamental da gematria deriva-se do assim chamado “cubo de luz”.
Este é o cubo de 4 (43) igual a 64.
Este cubo pode ser imaginado como um cubo gerado a partir de um quadrado composto de quatro quadrados de valor unitário em cada lado.
 
Este megacubo, portanto, terá 64 pequeninos cubos, sendo 37 visíveis, equivalente à manifestação, e 27 invisíveis (o Imanifesto) que se encontram no interior do megacubo.



Diversas outras séries gemátricas podem ser formadas a partir de outras razões matemáticas. Uma série importante deriva-se do número de mistérios, representado pelas 24 letras do alfabeto.



Fim
  
 
 

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