segunda-feira, 14 de março de 2011

A Criação contada pelas Escrituras Sagradas dos povos:




Rig Veda – Hinduismo -

“Não existia nada: nem o claro céu,
Nem ao alto a imensa abóbada celeste.
O que tudo encerrava, tudo abrigava,
E tudo encobria, que era? Era das águas
O abismo insondável? Não existia a morte...
Tambem não existia entre a noite e o dia.
Só o Uno respirava em Si mesmo e sem ar:
Não existia nada, senão Ele. E Ali
Reinavam as trevas, tudo se escondia
Na escuridão profunda: oceano sem luz.
O germe, que dormitava em seu casulo,
Desperta ao influxo do ardente calor
E faz então brotar a Natureza uma....”


Vedas é um vocábulo sânscrito que significa “revelação” – deriva da raiz “vid” que significa Conhecimento Divino. São 4 Vedas ao todo, sendo o mais antigo o Rig Veda, e no mais recente o

Upanishads – que elabora um conteúdo prático e filosófico, contendo a essência da mensagem espiritual em seus versos.



Os Vedas são as mais antigas e sagradas obras sânscritas, foi primeiramente ensinado de forma oral por milhares de anos, e depois copilados por escrito em sânscrito antigo, muito diferente do atual, e só os mais instruídos dos panditas brahmanes sabem ler os Vedas em sua forma original. Os brahmanes determinam sua data escrita em 3.100 a.C.

Há um estudo baseado em dados astronômicos escrito por Krichna Zâstri Godbole (de Bombay), que prova de um modo concreto e com evidências comprováveis, que os Vedas já eram ensinados pelo menos 25.000 anos atrás.



Chibchas – tribo indígena descoberta pelos espanhóis em 1538 no planalto das cordilheiras do leste colombiano: Pedro Simom em “Noticias historiales de las conquistas de tierra firme em las Indias Orientales” Bogotá 1890, encontramos o seguinte texto dos chibchas.

“Era noite.
Nada havia no mundo.
A Luz estava encerrada dentro de uma grande “casa de alguma coisa” e dela surgiu.
Essa “grande casa de alguma coisa” é Chiminigagua,
que conservou a luz dentro de si, para que ela surgisse.
Ao raiar da luz, as coisas começaram a formar-se...”



Ilha de Raroia - Oceano Pacífico – 450 milhas náuticas do Taiti:


“No começo havia o espaço vazio apenas:
nem claridade, nem terra, nem mar, nem sol, nem céu.
Tudo era um grande vazio e silencioso.
Tempos ignotos passavam...
Então o vazio começou a mover-se e transformou-se em Pó.
Tudo estava escuro ainda, uma escuridão profunda,
Depois Pó começou a girar.
Forças novas, singulares estavam à obra.
A noite transformou-se...
A nova matéria era como areia,
A areia transformou-se solo firme, que crescia para cima.
Finalmente revelou-se Papa, a Mãe-Terra, e expandiu-se
E formou uma grande terra...
Na água havia plantas, animais e peixes e se multiplicavam.
O único que faltava era o homem.
Aí Tangaloa criou o Tiki, que se tornou nosso avô...”

Esse relato foi colhido pelo pesquisador sueco Beng Danielsson, que visitou várias ilhas do Pacífico registrando as tradições dos povos nativos. Em Raroia, ele encontra o sábio ancião que se chamava Te-Jho-a-te-Pange que lhe contou a história da origem de seu povo.




Popol Vuh

2

“Este libro es el primer libro, pintado antaño, pero su faz está oculta [hoy] al que ve, al pensador.


Grande era la exposición, la historia de cuando se acabaron de medir todos los ángulos del cielo, de la tierra, la cuadrangulación, su medida, la medida de las líneas, en el cielo, en la tierra, en los cuatro ángulos, de los cuatro rincones, tal como había sido dicho por los Constructores, los Formadores, las Madres, los Padres de la vida, de la existencia, los de la Respiración, los de las Palpitaciones, los que engendran, los que piensan.


Luz de las tribus, Luz de los hijos, Luz de la prole, Pensadores y Sabios, [acerca de] todo lo que está en el cielo, en la tierra, en los lagos, en el mar.


He aquí el relato de cómo todo estaba en suspenso, todo tranquilo, todo inmóvil, todo apacible, todo silencioso, todo vacío, en el cielo, en la tierra.


He aquí la primera historia, la primera descripción.


No había un solo hombre, un solo animal, pájaro, pez, cangrejo, madera, piedra, caverna, barranca, hierba, selva. Sólo el cielo existía.


La faz de la tierra no aparecía; sólo existían la mar limitada, todo el espacio del cielo.


No había nada reunido, junto.


Todo era invisible, todo estaba inmóvil en el cielo.


No existía nada edificado.


Solamente el agua limitada, solamente la mar tranquila, sola, limitada.


Nada existía.


Solamente la inmovilidad, el silencio, en las tinieblas, en la noche.


Sólo los Constructores, los Formadores, los Dominadores, los Poderosos del Cielo, los Procreadores, los Engendradores, estaban sobre el agua, luz esparcida…”

O Popol Vuh é um texto sagrado dos índios Quiché do altiplano da Guatemala, que existiam na época da invasão espanhola, relata a criação do mundo, do homem, as linhagens dos governantes do reino quiche, sua migração até o altiplano da Guatemala, a conquista de seu território e o estabelecimento das principais cidades e a história dos reis até a invasão espanhola.

Quando os espanhóis aportaram nessas terras esse relato do Livro dos Conselhos já existia como obra da Tradição Quiche, que atravessou gerações. O relato desse Livro Sagrado é tão similar ao da Bíblia que dispensa ser comentado.



Como povos separados por mares possuem idéias semelhantes?

A escrita dos Sagrados textos relatam as mesmas coisas.

As construções de pirâmides aparece em todos os cantos do mundo.

Coincidências? Acaso?

Ou houve uma cultura que em tempos imemoriais atravessou todos os cantos da Terra?

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