Nâgas

Nas lendas religiosas do Oriente e do Ocidente temos o seguinte:
“... Kashyapa, o Sábio védico... filho de Marichi, o filho Nascido da Mente de Brahma, e se tornou o Pai dos Nâgas ou Serpentes, entre outros seres. Exotericamente, os Nâgas eram seres semidivinos, que tinham cara humana e cauda de serpente. Havia, porém, uma raça de Nâgas – dizem que eram apenas mil – nascidos, ou melhor, saídos de Kadrû, esposa de Kashyapa, com a finalidade de povoarem Pâtâla, que inegavelmente é a América...” DSIII – 149

“Na Doutrina Secreta, os primeiros Nâgas – Seres mais sábios que as Serpentes – são os “Filhos da Vontade e do Ioga”, nascidos antes da completa separação dos sexos, “amadurecidos nos ovos portadores de seres humanos e produzidos pelo poder (Kriyâshakti) dos santos Sábios” da primitiva Terceira Raça.

Neles encarnaram os Senhores dos três mundos (superiores)...

Alguns descendentes dos Nâgas primitivos, as Serpentes de Sabedoria, povoaram a América quando esse continente emergiu das águas, naquela florescente época da grande Atlântida; sendo essa América o Pâtâla ou os Antípodas de Jambudvipa... A não ser assim, de onde procederiam as tradições e as lendas... e até mesmo a identidade de nome de certos “médicos” e sacerdotes que até hoje existem no México? ... dos Nargals e dos Nagals, bem como do Nagalismo, tachado como “culto dos demônios” pelos missionários.” DSIII - 200


“No tocante aos Nagales e Nargales, de onde vem a semelhança de nomes entre os Nâgas indianos e os Nagales mexicanos?

“O Nargal era o chefe caldeu e assírio dos Magos (Rab-Mag), e o Nagal era o feiticeiro-chefe dos índios do México. Ambos os nomes derivam de Nergal-Serezer, o Deus assírio e dos Nâgas hindus. Ambos têm as mesmas faculdades e o mesmo poder de servir-se de ajuda de um Demônio no interior de um templo, sob a forma de um animal; o Nagal indiano guarda o seu onde pode – em um lago próximo, em um bosque ou na casa, sob a forma de um animal doméstico.”
Brausser de Bourbourg, Méxique, páginas 135 e 574 –(fonte DSIII 231)

Tal semelhança não pode ser atribuída a mera coincidência. Descobre-se um novo mundo, e verifica-se que já era velho para os nossos antepasados da Quarta Raça. E vemos que Arjuna, o companheiro e chela de Krishna, se conta que desceu a Pâtâla – os antípodas – e aí desposou Ulûpi, uma Nâga, ou melhor uma Nâgi, filha do rei dos Nâgas, Kausavya.” DSIII – 231



Em notas de rodapé temos o seguinte:
“55 – Ulûpi é de cunho inteiramente atlante. Tal como Atlântida, não é um nome grego nem sânscrito, mas faz recordar um dos nomes mexicanos.

56 - ...o falecido Pandit Dawanand Sarasvati, que era sem dúvida a maior autoridade na Índia em todas as questões relacionadas com o sânscrito e os Purânas, confirmou pessoalmente que Ulûpi era filha do rei dos Nâgas em Pâtâla, ou América, há 5.000 anos, e que os Nâgas eram Iniciados.”
DSIII – 231 / 2